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terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Mais Jesus, menos RELIGIÃO

     A crucificação é um marco na história do Cristianismo e é o que o torma diferente das demais religiões. Em Filipenses 2, Paulo, o apóstolo, nos fala sobre os estágios da humilhação de Cristo, sendo o homem-divino. Sendo assim, há uma enorme verdade em declarar que o Cristianismo é o único "movimento" em que Deus, o transcendênte e imanente, habita no meio de nós.  Nem por isso, devemos nos "gabar" por ser quem somos, mas, neste caso devemos nos preocupar mais com o que fazemos à medida que olhamos para Cristo e para o seu exemplo único de ter vindo ao mundo para morrer por nós ainda pecadores.
     Hoje em dia, permita-me tratar deste assunto apenas em nível nacional, no Brasil,  há uma grande quantidade de crenças. Dizem que "o Brasil é um solo em que tudo o que se planta nasce". Logo, tomando em cosideração este fato, que é verdadeiro, devemos nos preocupar.
     A diversidade denominacinal, sistemas eclesiasticos etc. "rotulam" dia após a identidade da igreja de Cristo que nem sempre, infelizmente, de forma positiva.
     A palavra "RELIGIÃO", é original do latim como religare , ou seja, trata-se de um conserto entre o homem e Deus. Trata-se de uma "re-ligação". Quando olhamos para a cena da crucificação (o que é proposital a imagem acima) vemos que a própria cruz expressa, por si só, este significado. A cruz é composta por duas partes, embora hajam crenças que desacreditam nisso, mas, na verdade a cruz ela é vertical e horizontal. Na aplicação das nossas vidas, o título deste post: "Mais Jesus, menos RELIGIÃO" é altamente necessário. Com o tempio muitas palavras perdem os seus significados originais, por exemplo, a palavra RELIGÃO deixou de ser, para assumir um caráter antônimo, ou seja, segundo o que aprendemos com a querida "professorinha de português", é o contrário do sinônimo. Ou seja, passou a ser "desligamento".
     No sentido vertical a cruz (religare) o homem com Deus. E Deus religare o homem com o seu próximo, sua família, sua sociedade, sua cultura etc. O desligamento entre Deus e as pessoas e entre as pessoas é algo muito assustador hoje, e, isso chama-se: "Religiosidade" que é uma filha da ilegítima RELIGIÃO. 
     Em nome de sua "fé" pessoas matam, assassinam, roubam o direito de outros serem felizes, abortam, destroem sonhos e famílias inteiras...
     Gente! Ter "mais Jesus e menos religião" é ser capaz de "fazer o bem sem olhar a quem". É saber cultivar as pequenas coisas da vida.  É valorizar as pessoas por quem elas são e não somente pelo que elas fazem ou deixam de fazer ou pelo que tem. 
     Ter "mais Jesus" é viver o relacionamento de mão-dupla. Vertical: Deus. Horizontal: seu próximo. Jesus mesmo disse que se "nós não amarmos a quem vemos como podemos dizer amar a Deus que não o vemos".

     Nessas horas eu me lembro da parábola contada por Jesus sobre "o bom samaritano". O que estamos fazendo para viver esta verdade bíblica de Deus em nossas vidas hoje? Este é o tempo em que devemos nos aproximar mais das pessoas, nos relacionar, sorrir, chorar, cantar, dancar, ouvir músicas, viajar, ir à praia, ouvir uns aos outros, aprender a dizer "NÃO" a determinadas coisas, sermos mais pacientes etc.

     Juntos podemos fazer a reconstrução para uma sociedade melhor que glorifique a Deus!


     DÊ O SEU MELHOR!

     Deus abençoe!


domingo, 3 de janeiro de 2010

O Poder da Oração

     Estamos vivendo num período onde o prazer de se falar com Deus em oração tem sido substituído pelo imediatismo, seja ele promovido pela "Confissão Positiva" ou não, mas, algumas pessoas têm falado sobre a importância da oração para vida daqueles que confiam em Deus.

     A chamada "Confissão Positiva", também entendida como a "Teologia da Prosperidade" vem ao longo dos anos, segundo o pesquisador Paulo Romeiro, trazendo muitos resultados desastrosos à igreja de Cristo. Contudo, a Bíblia, Palavra Inerrante, Viva e Eficaz de Deus para as nossas vidas nos afirma que "a oração dos justos pode muito em seus efeitos".
     Quando lemos este texto na Bíblia e até mesmo o usamos no nosso dia a dia, devemos ao menos fazer algumas perguntas ao próprio texto na intenção de entendê-lo ainda melhor na sua aplicação,  seja em nossa vida ou na de outros:

1) O que é oração?
2) Quem são os justos?
3) O que significa o "pode muito em seus efeitos", comparado a Soberania de Deus?

     Em primeiro lugar o significado da "oração" vai muito além de "falar com Deus", ou seja, não são simplesmente palavras que dirigimos a Deus; dizendo vir de dentro dos nossos corações, mas, a "oração" é uma via de mão-dupla onde eu falo e Ele também fala. "Oração" nunca deve ser uma técnica de se "falar com Deus", por exemplo, com os nossos amados e queridos irmãos que chegam a fazer "entonação de voz", "usam palavras difíceis"  e formais como se Deus fosse um Juíz ou um poliglóta etc.

     "Oração" é a linguagem do relacionamento com Deus.   

     Em segundo lugar, quem são os "justos" descritos neste texto que usamos cotidianamente? Os "justos" não são àqueles que, pelo que fazem recebem de Deus, por mérito, algo de bom como resultado de seus esforços. Os "justos" são àqueles que por pura Graça e Misericórida daquEle que o amou primeiro resolveu abonar sua dívida de pecado com o  inimigo. Ser "justo" diante dos homens é ser filho de Deus, lavado pelo sangue de Cristo e regenerado de todos os pecados. Mesmo que vivendo num mundo de pecado, ser "justo" é não viver preso às consequências passadas dos pecados como se o sangue de Cristo não fosse fuficientemente necessário para apagar a nossa dívida.  Cristo no calvário disse: Teltelestai (Gr.), ou seja, você está livre do todas as condenaçõs. Não há mais condenação. Este era o termo em grego usado para a absover os condenados.
     Por último, devemos entender que nossas orações, no quesito de "pode muito em seus efeitos" em nada anula a SOBERANIA de Deus que é existente bem antes do mundo ser mundo. Deus não precisa de nosso contato com Ele para autorizar ou não as realizações dos nossos pedidos. Mas, contudo, a realização desses "muitos efeitos" pode ser entendida com a multiforme Graça de Deus na realização de seu Plano Eterno em nosso tempo "kronos". Ou seja, nossa oração, que é gerada pelo Espírito Santo, é algo que o próprio Deus nos conduz a reconhecer de que sua SOBERANIA é presente em nossas vidas em tudo.
    
     "O Poder da Oração" não tem a capacidade que segundo os líderes e seguidores da "Confissão Positiva" afirmam de revogar a vontade de Deus para as nossas vidas quando esta não traz o resultado que esperamos. Eles se enganam veementemente quando crêem que Deus é nosso servo e não ao contrário. A verdade é que, Deus, sendo o Criador de todas as coisas e até mesmo por sua SOBERANIA conhecer os nossos mais profundos desejos do coração Ele quer tenhamos intimidade com Ele.
     O maior "efeito do poder da oração dos justos" é quando eles reconhecem que foram "justificados" e têem como o entendimento verdadeiro de que a "linguagem do relacionamento com Deus é a oração".  

    Estou ciente de que estas palavras citadas acima podem não surtir efeito nenhum sobre a tua vida, pelo menos agora, ou até pode, mas, minha real intenção é que Deus plante em seu coração o senso de privilégio que é o de pertencer a Ele. Deste modo, estaremos, você e eu, dispostos a encarar esta vida dura e cruel, materialista, fundamentalista ou socialista, insana, patológica, imetiatista e tudo de ruim que esta era moderna pode nos trazer. Mesmo assim, estaremos dispostos a viver como luz neste nundo e sal desta terra. Viveremos para a glória de Deus, independente de suas realizações em nossas vidas de acordo com os nosso desejos pessoais ou não.

A ORAÇÃO NÃO PODE MUDAR OS PLANOS DE DEUS, POIS ELES SÃO DE SUA ETERNA SOBERANIA, MESMO QUE NÃO NOS AGRADE NESTA VIDA!!!

     Não quero com estas afirmações isentar-nos das nossas responssabilidades diante de Deus, mas, sim, nos submeter diretamente a Ele, somente a Ele, em cada momento de nossas vidas rendendo-lhe toda a honra, glória e louvor para todo o sempre. Amém.

     Deus abençoe!